Distrito Federal

Acidente fatal na Epia expõe falhas crônicas na infraestrutura do DF

A madrugada deste domingo (2/11) revelou mais uma vez as deficiências persistentes na infraestrutura viária do Distrito Federal, com um grave acidente na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) que resultou na morte de um motorista e ferimentos em uma passageira. Por volta das 4h30, um Mercedes-Benz preto colidiu violentamente contra o pilar de sustentação de um viaduto próximo ao ParkShopping, no acesso ao Guará, gerando um princípio de incêndio que foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Cinco viaturas foram mobilizadas para o socorro, destacando a intensidade da operação em uma área crítica de tráfego. Esse episódio não é isolado e reflete uma opinião compartilhada por especialistas: a falta de investimentos adequados em sinalização e manutenção de vias como a Epia contribui para tragédias evitáveis, questionando a priorização política do governo local em segurança pública.

No local, os bombeiros encontraram o condutor, um homem cuja identidade e idade não foram divulgadas, em parada cardiorrespiratória, e apesar das tentativas de reanimação, o óbito foi confirmado ali mesmo. A passageira, uma mulher não identificada, foi resgatada consciente, mas desorientada e com múltiplas fraturas, sendo encaminhada com urgência a uma unidade de saúde. A via precisou ser interditada, causando lentidão e desvios no tráfego matinal, o que ilustra o impacto imediato desses incidentes na rotina da população. Do ponto de vista opinativo, incidentes como esse reforçam a necessidade de uma abordagem mais proativa por parte das autoridades, como a implementação de barreiras de proteção mais robustas e campanhas de conscientização, em vez de reações pontuais que não resolvem problemas sistêmicos enraizados na gestão pública do DF.

A Polícia Militar e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam as causas, não descartando excesso de velocidade ou perda de controle do veículo, mas até o momento não há atualizações sobre o estado de saúde da passageira ou detalhes da dinâmica da colisão. Essa investigação, embora essencial, destaca uma crítica recorrente: a lentidão burocrática em apurar responsabilidades, o que frequentemente deixa lacunas na prevenção de futuros acidentes. Em um contexto político onde o Distrito Federal lida com orçamentos limitados e prioridades concorrentes, opinamos que é imperativo que lideranças eleitas coloquem a segurança viária no topo da agenda, transformando tragédias como essa em catalisadores para reformas efetivas, em vez de meras estatísticas.

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